domingo, 11 de novembro de 2007

CONCEITO

O estudante de arquitetura vem se afastando do seu dever como cidadão, cada vez menos ele tem consciência da sua atuação na universidade e fora dela. Muitas universidades sofrem com o desinteresse do estudante em buscar algo a mais, algo a mais para si e para com a sociedade. Ele não tem consciência de que ele faz parte. Parte do meio universitário, da FeNEA e da cidade. E você, como estudante, tem consciência? Você busca algo a mais?

O encontro pretende abordar este questionamento. Fazer o estudante repensar os seus princípios, rever as suas ações e os seus valores. Para uma vez formado, construir sua carreira profissional de forma mais coerente. E fazer entender que o estudante, arquiteto e cidadão, têm influência no meio em que vive: a cidade.

A linha de pensamento no encontro surge em uma seqüência, que se inicia pelo estudante, fazendo com que assim, ele comece a olhar o ensino da arquitetura e urbanismo, o arquiteto e a cidade, de uma maneira mais consciente. Sendo três dias de atividades, o primeiro dia estaria voltado para o estudante, o segundo para o arquiteto e o terceiro para a cidade, associando um com o outro e relacionando todos ao estudante, afinal o encontro é fruto do movimento estudantil.

O estudante

Neste dia inicia a criação de uma conscientização no estudante da real importância do seu papel, como indivíduo, tanto na sociedade quanto no meio acadêmico. Fazer com que ele vivencie, participe, sinta, enfim, faça parte do encontro, questionando-o sobre os problemas encontrados dentro das universidades. Quais seus objetivos, suas dúvidas, os projetos que podem estar lhe auxiliando a ter um diferencial.

O arquiteto

O maior problema relacionado ao profissional arquiteto, é que hoje em dia encontra-se uma saturação de profissionais no mercado de trabalho que torna a concorrência mercantil cada vez maior, gerando assim uma subestimação dos profissionais a uma ditadura de mercado que idealiza “arquitetos ideais”. Necessita-se de profissionais competentes e não universitários saindo da faculdade com o diploma na mão para ser mais um entre tantos. Precisa-se de profissionais arquitetos que tenham na sua maneira de pensar a inclusão de uma arquitetura para todos. Os maiores problemas urbanos não se encontram nos subúrbios das cidades? Então porque todos voltam seus olhos para uma minoria rica?

A cidade

Na cidade, este organismo vivo e mutável, cada pessoa, cada arquiteto e cada edificação trazem em sua forma, um projeto de cidade, costurando as relações entre individual e coletivo. É nela que os pensamentos, as intenções e as ações de todos e de cada um, com a sua personalidade são materializados. Balneário Camboriú é um reflexo dos aspectos e dos interesses do mercado, na medida em que perde sua identidade se submetendo a especulação imobiliária e aos padrões de consumo impostos pela ditadura de mercado.

O XXVII EREA SUL Balneário Camboriú quer fazer estes questionamentos a você, estudante de arquitetura. Mostrar que cada um com a sua identidade, tem a sua participação não somente no encontro, mas também no meio acadêmico e na sua cidade, fazendo com que você se sinta parte dela, portanto:

SEJA CIDADE, TENHA IDENTIDADE!



Nos próximos dias serão lançados os concursos de Cartaz e Logo do XXVII EREA SUL 2008, participem!! Você poderá ganhar a primeira isenção do encontro!!

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